PT e PMDB divergem sobre convocação de executivos na CPI da Petrobras



PT e PMDB divergem sobre a convocação dos executivos Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo para depor na CPI da Petrobras. Enquanto o presidente da comissão, o deputado Hugo Motta (PMDB-PB), defende que os empresários sejam chamados para prestar esclarecimentos a parlamentares, o deputado Valmir Prascidelli (PT/SP) diz que ela ainda não é necessária. "Não há informações suficientes sobre as condições da prisão dos empresários", disse. Para o parlamentar petista, o melhor seria aguardar o depoimento dos empresários para Polícia Federal, reunir informações e somente então, caso fosse de fato necessário, se convocariam os executivos para maior esclarecimentos. O presidente da CPI discorda. "Para nós não há nenhuma dificuldade em levá-los para serem ouvidos. Foi assim com outros empresários, será assim com eles", disse Motta. Embora seja enfático ao afirmar que os empresários serão chamados, o peemedebista admite não estar esperançoso em relação ao resultado prático de tal operação. "É algo muito limitado. Assim como ocorreu com outros envolvidos, eles podem optar pelo silêncio. Isso não é bom para CPI", reconheceu. "Mas mesmo assim vamos chamá-los", emendou. A expectativa é a de que o pedido seja formalizado na primeira semana de julho. Os presidentes das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez foram presos pela Polícia Federal sexta-feira na nova etapa da Operação Lava Jato e foram motivadas por pagamento de propina no exterior, via offshores. As duas empresas haviam sido citadas por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e Pedro Barusco, ex-gerente da estatal. Na operação, batizada de Erga Omnes, outros 10 executivos foram presos.

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