Jequié: Pastores querem que Câmara não inclua 'ideologia de gênero' no plano de educação



A Ordem de Pastores(as) Evangélicos(as) de Jequié (Opej) enviou uma carta à Câmara Municipal pedindo que a "ideologia de gênero" não seja incluída no Plano Municipal de Educação (PME). De acordo com a carta, replicada pelo blog Junior Mascote, o pedido é em "defesa da família", já que não há consenso no país sobre a ideologia de gênero. A entidade vê o assunto como "a mais radical rebelião contra Deus" porque as pessoas não aceitam que foram criadas como homem ou mulher. "É a perversão final do individualismo: rouba ao ser humano o que lhe resta da sua identidade, ou seja, o de ser homem ou mulher, depois de se ter perdido a fé, a família e a nação", diz o texto, em referência à socióloga alemão Gabriele Kuby. Na opinião da ordem, é necessária a modificação na proposta porque "as expressões igualdade de gênero e orientação sexual não são palavras inócuas". "Esas expressões representam a linha de frente de uma das mais devastadores ideologias que estão sendo internacionalmente impostas às nações por organizações que pretendem reconstruir a sociedade através da destruição da instituição família enquanto originária da união entre homem e mulher", defende a entidade. A carta, assinada pelo pastor Roberto Santos Santana, presidente da Opej, pede ainda que o Legislativo acompanhe o material didático e paradidático utilizado em salas de aula "sob a égide de se combater preconceito". Os evangélicos querem que seja observado se a pretensão é erradicar toda e qualquer forma de discrminação ou se é para impor aos alunos ideologias e doutrinas sem o consentimento dos pais e das famílias.

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