Ministério das Relações Exteriores repudia morte de 21 egípcios pelo Estado Islâmico
O Ministério das Relações Exteriores repudiou nesta segunda-feira (16) o assassinato de 21 egípcios pelo Estado Islâmico (EI). A morte do grupo foi divulgada pelo grupo neste domingo (15), em um vídeo que mostra a decapitação dos cristãos egípcios que foram sequestrados na cidade de Sirte, no Norte da Líbia. “O governo brasileiro manifesta sua indignação diante do brutal assassinato de 21 trabalhadores egípcios, alegadamente em território líbio, por membros do grupo autodenominado Estado Islâmico. A intolerância religiosa e o recurso à violência política merecem o mais veemente repúdio do governo e do povo brasileiro”, informou o Itamaraty, em nota. O ato foi condenado pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). “Este crime demonstra mais uma vez a brutalidade do Estado Islâmico, que é responsável por crimes e abusos contra pessoas de todos os credos, etnias e nacionalidades, sem olhar a qualquer valor básico da humanidade”, diz comunicado do Conselho de Segurança da ONU. Aviões de combate egípcios bombardearam posições do Estado Islâmico na Líbia, nesta segunda. O presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al Sisi, convocou, na noite de domingo, em caráter de urgência, o Conselho de Defesa Nacional e prometeu punir os “assassinos” de maneira “adequada”. "As nossas Forças Armadas levaram a cabo nesta segunda-feira ataques aéreos visando acampamentos e locais de encontro ou de depósito de armas do Daech [Estado Islâmido] na Líbia", diz comunicado do Exército.
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