Instituto baiano de Direito reprova discurso do Estado sobre operação policial no Cabula

A morte de 12 pessoas e a prisão de outras três, acusadas de integrar uma quadrilha que planejava ataques a caixas eletrônicos, pelas Rondas Especiais da Polícia Militar (Rondesp) no bairro do Cabula, em Salvador, provocou a reação de entidades do Direito no estado, como o Instituto Baiano de Direito Processual (IBADPP). A fala do Estado, e do governador, também chamou a atenção da entidade. “Preocupa-nos, ainda, o discurso de exaltação e a continuidade de uma política de segurança pública de guerra, onde a população pobre, em especial os jovens negros, é despida da sua condição humana e passa a ser o inimigo a ser combatido”, diz um trecho da nota. Na comunicação, o IBADPP ainda manifestou preocupação com a legitimidade da ação da PM baiana. “O elevadíssimo número de mortos demanda uma investigação isenta, com a oitiva dos sobreviventes, das pessoas da comunidade e o emprego das melhores técnicas periciais”, diz um trecho da nota. Segundo o Instituto, a inclusão do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) no acompanhamento das investigações do caso é fundamental para verificar possíveis excessos na operação policial no Cabula.

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