CGU revela maracutaia em convento de Cairu
A perícia contábil que a Controladoria Geral da União (CGU) fez, a pedido do Ministério Público Federal, no convênio firmado entre a Petrobras e a ONG Papamel, de Ipiaú, para restaurar o Convento de Santo Antônio, em Cairu, revela mais um escândalo envolvendo a estatal. Claro que diante do petrolão o caso em apreço é fichinha, mas não deixa de ser um filhote, um petrolinho. Veja:
1 - A Petrobras repassou R$ 7.667.784,34 e a CGU auditou R$ 5,160 milhões. Desses, 83% estão contabilizados como 'prejuízo'.
2 - A Petrobras informou que a obra foi concluída. A CGU pegou técnicos do Iphan e foi lá ver. Ficou pela metade.
3 - A Papamel contratou, sem licitação, a empresa Patrimoni para executar a obra, que, segundo a CGU, foi criada só para isso. Ambas sem qualquer experiência em restauração de monumentos históricos.
4 - Dirigentes da Papamel disseram à CGU que a ONG foi 'vítima de uma bem planejada ação de favorecimentos ilícitos com artifícios de formação de quadrilha'.
5 - Aproximadamente R$ 2,5 milhões foram sacados no Banco do Brasil de Ipiaú sem amparo documental.
O relatório não cita nomes expressamente. Dá apenas as iniciais: Sr. M.T. ou Sra. E.A.O ou ainda Sr. J.R.S.S.
(Fonte A Tarde Com Luiz Fernando Lima)
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