Associações avaliam propostas de Rui para PM como positivas, mas apontam defeitos

Após o governador Rui Costa anunciar que pretende tirar quatro mil policiais militares do serviço burocrático e coloca-los para trabalhar na rua, no policiamento ostensivo, associações ligadas à corporação apontaram, em entrevista ao Bahia Notícias, problemas na elaboração do projeto. No entanto, mesmo com críticas, elas classificaram o ato como “positivo”. Principal representante da categoria e deputado estadual, Soldado Prisco (PSDB) enfatizou que o projeto “precisar ser aprofundado” e prometeu “não só fazer oposição, como fazer com que as coisas aconteçam de forma correta” quando a reformulação for encaminhada à Assembleia Legislativa da Bahia. De acordo com o tucano, muitos dos agentes que estão no serviço interno não podem ir para a rua por conta de problemas de saúde. “Hoje, praticamente 50% dos PMs que estão no serviço administrativo têm restrição médica”, disse, ao citar um dado próprio. Além disso, Prisco - que foi o líder das duas últimas greves da categoria no estado – afirmou que muitos destes que vão para a rua irão “precisar de um curso de reciclagem”. Ainda no bojo das críticas, o parlamentar apontou a possível criação do Batalhão de Operações Especiais – o Bope -, que foi promessa de campanha do governador Rui Costa (PT). “Como é que você quer criar o Bope se já tem o Choque, que cumpre a mesma função? Com a criação do Bope, você cria cerca de 500 cargos administrativos a mais”, especulou, mais uma vez, ao citar um dado próprio.

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