'Massacrado', diz ex-mulher de juiz parado em blitz; CNJ apura infração disciplinar

Ex-mulher do juiz João Carlos de Souza Corrêa, a advogada e ex-deputada federal Alice Tamborindeguy, afirmou que o magistrado “está massacrado” após a repercussão da blitz na qual foi parado no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. Abordado em veículo sem placa e sem habilitação, ele deu voz de prisão à agente de trânsito Luciana Tamburini, que foi condenada a pagar indenização de R$ 5 mil. “Ele está tão massacrado com tudo que está acontecendo”, disse Alice, que acrescentou que Luciana foi “desrespeitosa, debochada e grosseira” e que ficou “alteradíssima o tempo inteiro” durante a abordagem. “Depois que soube que ele é juiz, ela montou em cima dele: ‘Sabe que não pode andar sem carteira. Você é um juiz...não conhece a lei? Pensa que é Deus?’ ”,relatou. A advogada, que é irmã da socialite Narcisa Tamborindeguy, contou que chegou ao local em dez minutos para entregar a carteira de habilitação que Corrêa havia esquecido. Para ela, a decisão da Justiça em condenar a agente foi justa. A Corregedoria Nacional de Justiça anunciou, no entanto, que vai reavaliar o caso. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o juiz é alvo de duas denúncias referentes à sua atuação na comarca de Búzios (RJ), sendo a mais grave por suspeita de favorecimento de um advogado que afirma ser proprietário de uma área de 5 milhões de metros quadrados em uma área nobre do município. O CNJ informou em nota que ainda é apurado se "houve infração disciplinar pelo juiz e, por isso, não nenhuma condenação contra ele até o momento". Com informações do jornal Folha de S. Paulo. 

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