Suspeito de matar empresário com fogo não pode ser preso devido à lei eleitoral
O principal suspeito de atear fgto e matar o comerciante Manoel Carlos Santana, 61, apresentou-se à polícia acompanhado de dois advogados na manhã desta quarta-feira (22) na Delegacia de Homicídios no Complexo de Delegacias de Feira de Santana. A prisão preventiva de Gerânio Navarro Filho, conhecido como Júnior, não pôde ser decretada por conta da Lei Eleitoral. Na norma, é indicado que a ação não pode ser efetuada 48 horas após o encerramento das eleições. De acordo com o delegado João Uzzum, há dados o suficiente que comprovam a culpabilidade do suspeito de ter cometido o homicídio, em referência às diversas câmeras do sistema de segurança de estabelecimentos comerciais e da Secretaria Municipal de Prevenção a Violência (Seprev). A polícia informou que o objetivo de Júnior era matar a esposa da vítima, Vera Lúcia, devido a um imóvel. Isso endossa a suspeita da família de que a motivação do crime teria sido vingança. “Essa senhora adquiriu um imóvel há muitos anos no conjunto Feira IX por meio de financiamento, passou pra frente e não transferiu o imóvel. Muita gente morou lá, sendo que a última foi a mãe de Junior. Esse imóvel foi a leilão, porque havia uma empresa em nome de Vera Lúcia e a Justiça do Trabalho leiloou para pagar verbas rescisórias da empresa e essas pessoas foram intimadas a saírem do imóvel - que foi uma situação legal. Mas esse indivíduo não satisfeito resolveu matar a senhora Vera Lúcia. Ele foi ao local, encontrou o esposo dela, que não tem nada a ver com o caso, e cometeu esse crime bárbaro e covarde”, contou Uzzum ao site Acorda Cidade.
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