Polícia investiga morte de padre como homicídio; Assassinos usaram ferro de construção civil
A polícia descartou a hipótese de latrocínio –
roubo seguido de morte – na investigação da morte do padre Francisco
Carlos Souza, 50, após as últimas descobertas do caso. O capelão foi
morto com 18 perfurações provocadas por ferro de construção civil. Por
conta da violência do crime, da arma utilizada e do local onde ele foi
assassinado, os policiais trabalham com a hipótese de homicídio. O padre
estava desaparecido desde domingo (5), e seu corpo foi encontrado na
mesma tarde. De acordo com testemunhas ouvidas pelo delegado titular do
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), homens
perseguiram o padre no matagal próximo ao Hotel Catussaba, em Itapuã, e
atacaram-no. Depois, ele teria sido afastado para o interior do terreno e
não mais foi visto. O local onde o religioso foi morto é o mesmo em
que foram colocadas placas de protesto de moradores,
no último mês. A arma do crime foi amarrada com um tecido e estava ao
lado do corpo. De acordo com a polícia, isso sinaliza que a ação foi
rápida e pode ter sido praticada por um ex-detento, pois o tipo
improvisado é usado em presídios. Carteira e carro da vítima foram
levados, mas os criminosos deixaram o celular. O corpo de Francisco
Souza foi velado nesta terça-feira (7), no Campo Santo, sob forte
comoção de parentes e religiosos.
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