Câncer de mama: histórias e a importância do diagnóstico precoce

Maria Alves Bacelar, 67 anos, ou dona Merie, como é chamada, já estava com uma viagem marcada para Jerusalém quando notou que o mamilo esquerdo “entrou”. Acabou se descuidando ao voltar de viagem e demorou um pouco para procurar um médico, e, quando finalmente marcou a consulta com o mastologista, recebeu o diagnóstico. “O médico foi muito sincero, disse que pelo quadro era câncer de mama”, disse dona Merie. Algumas semanas depois a biópsia confirmou o esperado – dona Merie, de fato, estava com câncer e tinha 81% de chances de cura. Ela relata que ficou tensa quando recebeu a notícia, mas que quem se preocupou mais foram os seus filhos: “Normalmente quem fica mais preocupado é a família”. Dona Merie diz que nunca houve casos de câncer na família, e muito católica, como ela mesma se define, diz: “Se eu fui a escolhida por Deus para ter a doença, então eu tinha que vencer essa batalha”. Diante do tratamento, precisou retirar a mama esquerda, em 26 de junho de 2013 e, depois de quarenta dias, começou a fazer quimioterapia. Ainda lembra o dia em que os seus cabelos começaram a cair. Era uma manhã de quinta-feira. “Eu sabia, mas a pessoa nunca está preparada. Preferi ir ao salão cortar o cabelo. Comecei a usar lenço”, relembrou. Dona Merie fez três sessões de quimioterapia e 32 de radioterapia. Segundo ela, o que mais a ajudou foi praticar atividade física. “Me sentia muito cansada. Com a atividade física, graças a Deus, fiquei muito melhor”, conclui. Em maio deste ano, quase um ano após o diagnóstico, dona Merie pode dizer que estava curada. Mas, ainda assim, os cuidados não acabaram: é necessário fazer exames de três em três meses além de medicações que precisam ser tomadas.
(Fonte Bahia noticias) 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ipiaú: "Dunga" é preso com droga escondida no quintal de casa

Ipiaú: Acusado de homicídios morre em ação da CIPE Central

PF e Receita fazem operação e afastam servidores do cargo