Percentual de gastos com saúde na Bahia em 2006 e 2013 foi praticamente o mesmo

Percentualmente, as despesas com custeio e investimento da Secretaria de Saúde sofreram uma ligeira redução de 0,03% entre 2006 e 2013, caindo de 11,75% para 11,72%. A comparação, recorrente nos programas eleitorais de DEM e PT, sinaliza que o montante reservado para o setor pelos governos de Paulo Souto (DEM) e Jaques Wagner (PT) foi similar na proporção, superando inclusive os percentuais utilizados por César Borges (à época pelo PFL) para a saúde. Em 2001 e 2002, o ex-governador, atualmente sem partido, reservou menos de 8% do orçamento. Nos sete anos da administração petista na Bahia, 2009 foi o ano com o maior percentual registrado de gastos, 13,21%. Desde então, as despesas e investimentos na área caíram até atingir o atual patamar. No período de Souto, o teto foi em 2004, quando foram destinados 12,9% do orçamento estadual, de R$ 12,9 bilhões, para a saúde. Os dados foram levantados junto às prestações de contas dos governo, disponíveis no site do Tribunal de Contas



                                                                No comparativo entre o montante bruto, todavia, o valor destinado pelo petista em 2013 foi R$ 1,2 milhão maior que a reserva de Souto em 2006 – quando é feita a correção da inflação acumulada do período pelo IPCA. Wagner utilizou R$ 3,9 milhões em 2013, enquanto o democrata, em 2006, R$ 2,7 milhões – aplicada a inflação acumulada no período, de 46,6% - o gráfico mostra os valores brutos conforme constam nos relatórios disponíveis no TCE, sem a inflação. Nesta quarta-feira (3), o Bahia Notícias apresentou o comparativo na área de educação e iniciou a série de matérias mostrando números oficiais para setores abordados na campanha eleitoral.

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