Oficiais da PM querem chamar Ministério Público por acordos não cumpridos pelo governo
Cinco meses depois de acordo firmado com o governador Jaques
Wagner e a Polícia Militar (PM), militares querem tomar medidas legais
para que o governo do Estado cumpra com o que ficou acertado. A próxima
etapa, segundo o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia
Militar da Bahia (AOPMBA) – Força Invicta, será comunicar ao Ministério
Público (MP) para que haja intermediação com o governador Jaques Wagner.
O principal ponto de reivindicação da associação seria o pagamento da
gratificação do Regime de Tempo Integral (RTI) em substituição à
gratificação de Condições Especiais de Trabalho (CET). “A mudança seria
um aumento do salário que não está sendo pago até agora”, diz o
presidente da Força Invicta, Edmilson Tavares. Os advogados já foram
prontificados para reverter a situação. Em nota, o coordenador-geral da
Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da
Bahia (Aspra), Fábio Brito, afirmou que os direitos dos policiais estão
sendo alvitados por ausência de uma “mísera regulamentação”. “Enquanto
isso, os policiais padecem”, afirmou. O acordo firmado entre as
associações, após greve, também contemplava o aumento da CET dos praças
na proporção de 25% para os praças em função administrativa, 45% para os
praças operacionais e 60% para os praças motoristas e RTI para os
oficiais, com atualização da Lei. Foi inclusa, também, a rediscussão das
propostas do Estatuto e Plano de Carreira, esta última em tentativa
para ser votada na Assembleia Legislativa (AL-BA) pela bancada
governista.
Fonte Bahia noticias)
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