Agentes de saúde baianos são treinados para atuar contra o ebola

Os profissionais da área da vigilância epidemiológica da Bahia passam por um treinamento para ajudar a evitar a entrada do vírus ebola no estado - não há registros de casos da doença nem no estado, nem no país, mas as equipes de saúde se preparam. A preocupação na Bahia é com a chegada de navios de países africanos, alguns dos quais passam por surto da doença - o maior em 40 anos. Os procedimentos para evitar a contaminação foram mostrados nesta segunda-feira (11) durante uma palestra para profissionais da saúde de todo o estado. Não há voos diretos entre Salvador e países africanos, por isso a preocupação se centra nos portos baianos. Navios que vêm da Nigéria, Libéria, Serra Leoa e outros países africanos precisarão aguardar no mar, sem poder aportar em Salvador, Aratu e Ilhéus até que haja uma ação da Vigilância Sanitária, segundo a TV Bahia. Os navios geralmente transportam minério para Aratu e cacau ou amêndoas para o porto de Ilhéus. Também há uma preocupação com clandestinos que podem estar contaminados. A abordagem é feita em alto mar, por técnicos protegidos com roupa especial - ainda não disponíveis para os profissionais do estado.

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