E a estatueta vai para... Oscar, 22 anos e pronto para comandar o meio
O jogador com cara de menino é, agora, além de casado, pai de Júlia, que nasceu poucos dias antes do começo da Copa do Mundo. Melhor jogador em campo na estreia do Brasil contra a Croácia, ele parece mais maduro e seguro na primeira entrevista em Teresópolis após a vitória.
“Quando você faz um gol em uma partida, sua confiança aumenta. Já estava confiante, mas agora ficou mais alta. A Seleção toda está animada por ter feito uma boa estreia. Foi bom jogar bem e fazer gol”, garante na sala de entrevistas da Granja Comary.Aos 22 anos, Oscar já viveu a disputa com o São Paulo para poder jogar pelo Internacional e desde 2012 está acostumado a vestir a camisa do Brasil: fez três gols na vitória de 3x2 sobre Portugal, que deu à Seleção o título da Copa do Mundo sub-20, em 2011.
Estava no time que foi derrotado pelo México na disputa pela medalha de outro olímpica em Londres 2012. E garante que não se sentia pressionado na estreia com a cobrança, já que havia sido substituído por Felipão em todos os amistosos antes da Copa. “O que me incentivou foi a confiança do Felipão. Foi a minha esposa ao meu lado, o nascimento da minha filha. Queria fazer uma boa partida para todos eles e para a torcida”, frisa o meia na entrevista, destacando o papel do técnico. “O Felipão confia em mim faz tempo. Não é de hoje. E essa confiança foi comprovada dentro de campo. Ele disse a vocês e sempre confiou o máximo em mim”.
Estrela da primeira coletiva após o jogo em Teresópolis - o outro a falar foi o zagueiro reserva Henrique -, Oscar garante que o clima na Seleção é o melhor possível e, se havia algum nervosismo após a estreia, já passou. O paulista, após a atuação e o gol na abertura do Mundial em seu estado, só admite ter um problema nesses dias: uma saudade danada da filha, Júlia, e da mulher Ludmila.
(Inf. Correio)
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