Salvador não aderiu a ação da Anvisa para Copa porque possui ‘diferencial’, diz vigilância local
Salvador foi a única cidade-sede da Copa do Mundo que não participou daavaliação de estabelecimentos de alimentação feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a subcoordenadora do órgão regulador local – Visa –, Karina Queiroz, isso não significa que não há inspeções de bares, restaurantes e lanchonetes na capital baiana. Ao Bahia Notícias, a gestora explicou que a decisão de não participar da análise nacional partiu da própria Visa. Segundo ela, houve diversos fatores que influenciaram na definição. A cidade, defende Queiroz, é uma das poucas sedes que já possuem ações similares durante todo o ano, o que representa “um diferencial”. É o caso do Plano de Ação Integrada, que reúne diversas instituições públicas, a exemplo da Secretaria de Ordem Pública (Semop), Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom) e a Limpurb, que fazem fiscalização preventiva em áreas de serviços e alimentação. “Cada órgão faz sua atividade e monitoramento e executamos ações simultaneamente. Além disso, temos o Projeto Verão, que avalia justamente os estabelecimentos com maiores índices turísticos, e ações voltadas para eventos de massa como o carnaval”, exemplificou. A subcoordenadora argumenta que a Visa já possui 9 mil estabelecimentos cadastrados, dos quais 5.620 foram inspecionados e 792 obtiveram alvarás sanitários. “Em todo Brasil, sem os aeroportos, foram 1.994 bares e restaurantes analisados. Aqui, nós temos um universo muito maior do que foi proposto pela Anvisa. Não é justo selecionar os lugares”, opinou. Diferentemente da ação nacional, a apreciação local não separa os serviços por categorias. Karina Queiroz diz que o controle é feito com os alvarás sanitários, que cumprem um “check list”, e só são expedidos após todas as irregularidades que prejudicam a saúde serem sanadas.
(Fonte Bahia noticias/saúde)
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