Falta de remédios complicam saúde de portadores de doença pulmonar crônica na Bahia

Pessoas que sofrem com as chamadas DPOC [doença pulmonar obstrutiva crônica] sofrem com a falta de remédios em postos da Bahia. De acordo com a associação que representa o grupo no estado, há quase três meses os locais de distribição não fornecem medicamentos. Na Bahia, cerca de 480 mil pessoas têm enfermidades como enfisema pulmonar e bronquite crônica. No país, são sete milhões, com 37 mil mortes por ano, o corresponde a um óbito a cada hora. Segundo o presidente da associação bahiana de portadores das DPOC, Jorge Alves, a falta de medicação deixa a situação dos enfermos crítica. “São pessoas idosas que chegam aos hospitais com receitas de médicos do SUS e saem sem remédios. Sem os medicamentos elas não conseguem respirar direito”, declarou. “Nas farmácias tem remédio que pode custar até R$ 200 e os portadores mais humildes não têm condições de comprar”, acrescenta. Além da falta de ar, as DPOC pode causar infecções respiratórias, que podem levar a uma piora na qualidade de vida do paciente, o que agrava o quadro de saúde. Alves diz que a associação já fez denúncias ao Ministério Público Federal e Estadual sobre o caso como forma de resolver o problema. “No momento estamos aguardando alguma providência. O governo precisa tomar uma atitude urgente ou pessoas irão morrer”, afirma. O presidente da associação ainda relatou que além da falta de medicamentos, ainda há o problema da falta de vagas nos centros de referência para o tratamento em Salvador. Atualmente, nenhum dos três hospitais (Santa Izabel, Octávio Mangabeira e Hospital das Clínicas) que fazem parte do programa aceitam novos pacientes.
(Fonte Bahia noticias/saúde)

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