Ex-prefeito de Fátima e funcionários são presos em operação para combater desvio de verba


Mais de sete pessoas já foram presas pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (13), durante a Operação 13 de Maio, realizada para combater crimes de desvio de recursos públicos e corrupção praticados em prefeituras de 20 municípios baianos. O ex-prefeito de Fátima, Oswaldo Ribeiro do Nascimento, o filho dele e ex-secretário municipal de finanças, José Roberto Oliveira Nascimento, o secretário de Educação, Cidney Andrade, a mulher dele e diretora de escola, Maria Iva Rodrigues de Carvalho, José Wilson Batista Reis, Erivaldo Costa de Santana e José Ducival Nascimento, todos de Fátima, foram presos e levados para o Posto da Polícia Federal de Feira de Santana. Em seguida, eles serão encaminhados para o Conjunto Penal da cidade.
O motorista da prefeitura de Santa Brígida,  e   a secretária de Ação Social da cidade de Banzaí, Fabiana da Silva, também foram presos.

 
O prefeito de Sítio do Quinto, Cleigivaldo Carvalho Santa Rosa, e o atual prefeito de Nova Fátima, José Idelfonso, estão foragidos. Cerca de 400 agentes federais, 45 servidores da CGU e 45 da Receita Federal, participam da operação e cumprem  29 mandados de prisão, sendo 21 na região de Feira de Santana e 15 na região de Fátima, decretados pela Justiça Federal. 
Diretora de escola, Maria Iva Rodrigues de Carvalho
 
Segundo a PF, pelo menos R$ 30 milhões foram desviados nos municípios investigados. Sete pessoas foram afastadas de suas atividades e cargos públicos. Os desvios foram identificados nas cidades de Fátima, Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo Triunfo, Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.
 
Além dos prefeitos, quatro vereadores, cinco secretários municipais e nove funcionários públicos também tiveram a prisão decretada. 
 
Organização criminosa - Segundo investigação da Polícia Federal, funcionários públicos e empresários integram uma organização criminosa que existe há mais de 10 anos. Eles desviavam recursos públicos que ficavam em uma conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Recursos de origens federais, estaduais e municipais também foram desviados. (Leia mais)
 
Com informações do repórter Ed Santos do programa Acorda Cidade e do Correio.
Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade

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