‘Temos urgência, mas não temos pressa’, diz Leonelli sobre chapa do PSB; PDT está nos planos
Mesmo com a chapa governista fechada desde março e a confirmação dos candidatos das oposições nesta quinta-feira (10), o PSB ainda não tem nome definido para a vice nem prevê data para anunciar o elemento que falta na coligação. “Queremos apressar ao máximo; temos urgência, mas não temos pressa. A pressa leva à imperfeição”, afirma Domingos Leonelli, coordenador da campanha da senadora Lídice da Mata, que disputará a vaga de governadora ao lado da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, que tentará o Senado. Enquanto a congressista participa do Fórum Mundial Urbano em Medellín, na Colômbia, Leonelli conta que o partido ainda conversa com outras legendas, como PPS e PV. Com o PDT, que já foi citado por Lídice como um apoio desejado, as negociações continuam. “Mas não fechamos acordo, absolutamente”, reitera. A expectativa de uma chapa totalmente feminina também está entre as possibilidades, mas, segundo Leonelli, "não é obrigatória”. “A chapa já é feminina, já tem a maioria de mulheres: Lídice e a doutora Eliana Calmon. Com certeza, se não vai ser totalmente feminina por ser, e sim, por mérito pessoal, valor próprio, independentemente de ser homem ou mulher”, analisou. Com o cenário já definido, o socialista aponta que o diferencial da chapa é o fato de ter na própria candidata a liderança do processo. “Uma diferença essencial é que ela está montando a própria chapa, ela é a líder. As dos outros seguem o estilo da velha política: a de Rui Costa tem o dedinho de Wagner; a das oposições, tem o dedinho de ACM Neto, com loteamento de cargos já anunciados. Lídice não tem chefe”, compara.
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