Pai do menino Bernardo pode ter sigilo bancário quebrado em investigação
Os policiais que investigam a morte do menino Bernardo Boldrini, de 11
anos, no noroeste do Rio Grande do Sul, devem utilizar informações
bancárias para verificar o grau de envolvimento do pai da vítima em seu
assassinato. O cirurgião Leandro Boldrini, 38 anos, está preso junto com
a mulher, Graciele Ugulini, 32, e a amiga dela, Edelvânia Wirganovicz,
40, como suspeitos do crime. De acordo com o depoimento de Edelvânia à
polícia, o assassinato de Bernardo foi planejado pela madrasta,
Graciele, sem o conhecimento de Leandro. "Ele não sabia, mas,
futuramente, ele ia dar graças de se livrar do incômodo, porque Bernardo
era muito agitado", teria ouvido da madrasta do menino. A única certeza
da polícia até o momento é a de que o médico tentou ocultar o crime.
Porém, sua participação efetiva ainda é incerta. Caso tenham acesso ao
sigilo bancário do trio, cuja quebra foi pedida pela delegada Caroline
Bamberg, que preside o inquérito, os policiais poderão identificar se a
quantia citada por Edelvânia - quase R$ 96 mil -, referente ao que
precisava para quitar um apartamento e acertado como pagamento com
Graciele para ajudar no crime, foi movimentada. "Era muito dinheiro e
não teria sangue nem faca, era só abrir um buraco e ajudar a colocar
dentro o menino", teria dito Edelvânia à polícia, em seu depoimento. Se o
dinheiro saiu da conta conjunta do casal, isso implicaria Leandro no
planejamento do assassinato. A dificuldade que a polícia enfrentará é
que, conforme Edelvânia, do dinheiro prometido apenas uma pequena parte,
de R$ 6 mil, lhe foi entregue.
(Inf. Bahia noticias)
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