Vacina contra o HPV divide opiniões entre governo e médicos

A vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) passa a integrar o calendário de vacinação a partir da próxima semana e será ofertada pela rede pública a meninas com idade entre 11 e 13 anos. E, em 2015, a vacina passa a ser oferecida para meninas de 9 a 11 anos. A intenção do governo é reduzir a incidência do câncer de colo de útero no país. A medida, no entanto, divide opiniões. Para o o diretor da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Daniel Knupp, a estratégia deve ser vista com ressalva e muita cautela.
 
“A vacinação não substitui o rastreamento tradicional. Ela não elimina as lesões [que provocam o câncer], apenas diminui a incidência delas. Se a população for vacinada e deixar de fazer os exames preventivos, ela pode ter piores consequências do que se não tivesse se submetido à vacina”, disse em entrevista à Agência Brasil. 
 
Além disso, Knupp explicou  que a inclusão da dose no calendário nacional preocupa em razão do debate científico sobre a eficácia e a segurança da vacina. De acordo com o médico, diversas pesquisas demonstram, por exemplo, que a imunização pode provocar, entre outros efeitos colaterais, o aumento de doenças autoimunes como o diabetes tipo 1.
 
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, no entanto, explicou que o esquema de vacinação adotado pela pasta é recente mas já é utilizado em países como Canadá e Suíça. Segundo ele, ficou comprovado que, com apenas duas doses, a menina já está protegida. A ideia de aplicar a terceira doses cinco anos depois consiste em prolongar o efeito protetivo da imunização.
 (Fonte Bahia noticias)

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