Prefeito acusado de pedofilia se entrega no Amazonas

Cinco pessoas foram presas, na manhã deste sábado (8), por envolvimento em uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes supostamente comandada pelo prefeito de Coari, Adail Pinheiro (PRP) (Divulgação/Polícia Civil)
Adail Pinheiro, prefeito de Coari (AM) acusado de comandar um esquema de prostituição infantil e de abuso sexual de menores, se entregou à Polícia Civil de Manaus, no começo da tarde deste sábado. Pinheiro chegou à Delegacia Geral da capital por volta das 13h e cerca de meia-hora depois foi encaminhado para o Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), ligado à Polícia Militar, onde, de acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, terá acesso a prisão especial, pedido feito por seu advogado. O prefeito de Coari responde por formação de quadrilha e abuso sexual de menores.

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Também neste sábado, cinco membros da gestão de Pinheiro suspeitos de envolvimento no esquema de prostituição infantil, entre eles uma mulher, foram detidos em suas casas, em Coari. Eduardo Jorge de Oliveira Alves, chefe de gabinete do prefeito, Francisco Erimar Torres de Oliveira, secretário de Habitação, Alzenir Maia Cordeiro, funcionária da secretaria de Cultura, e os irmãos Anselmo do Nascimento Santos e Elias do Nascimento Santos, subsecretários de Terras, Habitação e Finanças, não ofereceram resistência.

A operação foi realizada pelo Grupo Especial de Resgate e Assalto da Polícia Civil do Amazonas, em cumprimento de mandados de prisão preventiva expedidos pelo desembargador Djalma Martins. O grupo retornou a Manaus por volta das 11h. Após se submeterm a exame de corpo de delito e à verificação de documentos, os cinco foram levados ao Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), na capital amazonense. Eles também respondem por formação de quadrilha e abuso sexual de menores.

Ficha suja - O prefeito do município de Coari, que responde a dezenas de processos na Justiça do Amazonas, já foi alvo de uma CPI da Câmara dos Deputados, que investiga envolvimento em uma rede de pedofilia. Em 2009, o prefeito foi preso pela Polícia Federal após ter sido denunciado pelo Ministério Público do Amazonas por exploração sexual infanto-juvenil e favorecimento à prostituição.

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