Petrobras inicia apuração sobre suposto suborno na gestão Gabrielli; PMDB quer retomar CPI
A auditoria interna da Petrobras, que investiga as denúncias de pagamento de propina a funcionários da petroleira pela fornecedora holandesa SBM, deve ser concluída em 30 dias, informou a presidente da estatal, Graça Foster. "Ao longo desse período, não damos nenhuma informação sobre o assunto", disse a comandante da estatal, que também não adiantou quais encaminhamentos serão tomados a partir das informações obtidas. Esta foi a primeira vez que a executiva comentou o caso e utilizou a expressão "auditoria interna" para apurar o que aconteceu durante a gestão do atual secretário de Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli (PT). A denúncia foi feita por um autointitulado ex-funcionário do grupo holandês SBM Offshore, de quem a companhia aluga pelo menos oito plataformas marítimas, duas em construção. Em texto publicado no site Wikipedia em outubro de 2013, o homem, de nome não divulgado, relata detalhes sobre um suposto esquema de suborno pago à estatal brasileira e outras firmas de mais oito países. Segundo ele, a SBM destinou, em propinas, cerca de US$ 139 milhões entre 2006 e 2011, período em que a principal petroleira do Brasil era presidida pelo atual auxiliar do governador baiano, Jaques Wagner (PT). De acordo com a coluna Painel, publicada na Folha de S. Paulo desta terça-feira (18), o PMDB, que pleiteia algumas cadeiras no ministério junto à presidente Dilma, irá retomar a criação da chamada da CPI da Petrobras, cujo requerimento foi protocolado em maio do ano passado.
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