MP acompanhará revistas em Pedrinhas para evitar informações que não ‘condizem com a realidade’

Após denúncias de maus-tratos a presos, o Ministério Público do Maranhão (MP-MA) vai acompanhar as revistas a celas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. O local está ocupado pela Polícia Militar (PM) e Força Nacional de Segurança desde o último dia 27, mas há relatos de tortura a detentos. Segundo o promotor de Controle Externo da Atividade Policial, Cláudio Cabral, a medida é para garantir a lisura da ação policial e evitar que denúncias sejam feitas por presos. Cabral pediu cautela ao se analisar informações dadas por detentos, já que não há denúncias formais de casos de violência em Pedrinhas. “"É um momento de se ter muita tranquilidade, porque o preso está em evidência com essa presença de parlamentares, de comissões de direitos humanos, da imprensa. E eles começam a repassar informações que nem sempre condizem com a realidade. Não estamos dizendo que não existe, nós recebemos a informação e vamos ver in loco essas revistas", disse. O promotor se disse, ainda, contrário à saída da PM do presídio, como solicitou a OAB. Para ele, "no momento de crise não se pode ser tão radical”. Nesta quarta-feira (15), o MP-MA instaurou procedimento administrativo para investigar as denúncias de violência sexual contra parentes de presos em Pedrinhas. A promotoria deu um prazo de dez dias para que os diretores das unidades prisionais da capital maranhense expliquem as denúncias e informem a existência de local específico para encontro íntimo de presos dentro dos presídios. Nesta terça (14), oito advogados entraram com  pedido de impeachment da governadora Roseana Sarney (PMDB) por causa das violações e dos crimes cometidos no Complexo Penitenciário. (Inf. Bahia noticias)

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