Torcida do Atlético-PR já previa confronto e não levou mulheres e crianças para Joinville

Neste domingo, uma violenta briga entre torcedores de Atlético-PR e Vasco interrompeu a partida entre os times na Arena Joinville, em Santa Catarina, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto, inclusive, já havia sido previsto pela torcida organizada "Os fanáticos", do time curitibano, que não vendeu passagens de ônibus para mulheres e crianças irem à partida.
"Devido ao alto risco de confrontos na estrada, em consequência do grande número de torcedores de clubes rivais que estarão se deslocando para os jogos da última rodadada, nesta viagem não serão vendidas passagens para mulheres e menores", escreveu a organizada, em seu site oficial.
Na Arena Joinville, que por ordem do Ministério Público não tinha policiais militares no interior, torcedores do times paranaense e carioca brigaram em uma parte "neutra" da arquibancada, até que centenas de atleticanos correram na direção da parte em que a torcida vascaína.
As cenas foram lamentáveis, com pancadarias em vários pontos das arquibancadas e dois torcedores feridos gravemente, um sendo levado para o Hospital São José, na própria cidade catarinense, e outro recebendo atendimento no próprio estádio. Alguns fãs do Vasco invadiram o campo para fugir dos focos da confusão. A polícia entrou em ação com bombas de efeito moral e conseguiu, após dez minutos, dispersar os "brigões".
Jogadores, como Luiz Alberto e Éverton, choraram no gramado. A expressão dos técnicos Vágner Mancini e Adilson Batista era de desolação.
"Isso em um país de Copa do Mundo... Torcedores sendo agredidos, é difícil. Tô chocado, não dá. A gente acha que pessoas morreram, encurralaram, não tem necessidade disso, isso, isso não é esporte", falou o vascaíno. "Isso é lamentável... Fica difícil, dá vontade de ir embora para casa", lamentou o atleticano.
"Eles não estão respeitando a vida. São vidas que estão aqui. Não tem policiamento! Não é primeira, segunda divisão... Estou pensando em vidas. E eles vão ser responsabilizados", falou Roberto Dinamite, presidente do Vasco, já de dentro do gramado.
"Isso não é um circo. É um lazer. Somos contra o jogo continuar assim, mas vamos conversar. Temos a informação de que um torcedor nosso está em coma profundo. Não vamos jogar assim", aifirmou Antônio Peralta, vice geral do Vasco. Depois, ele discutiu duramente com Antônio Lopes, diretor do Atlético-PR, pois o ex-técnico queria que o jogo seguisse; o outro, não. (http://esportes.br.msn.com/futebol/)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ipiaú: "Dunga" é preso com droga escondida no quintal de casa

Ipiaú: Acusado de homicídios morre em ação da CIPE Central

PF e Receita fazem operação e afastam servidores do cargo