O Primeiro Comando da Capital (PCC), considerado a maior facção criminosa do país, está atuando efetivamente no Rio de Janeiro, onde gerencia negócios do Comando Vermelho e outros dois grupos, a Amigos dos Amigos e o Terceiro Comando. Dados da polícia apontam que os criminosos paulistas têm ramificações em treze estados, incluindo à Bahia, mas no Rio participam até de reuniões para definir o envio de armas, dinheiro e drogas. O PCC teria convencido os cariocas a iniciar a venda de crack nos morros, droga que até então era evitada pelo tráfico local. A polícia acredita que a ramificação se deve as dificuldades financeiras que o grupo enfrenta desde 2006, fruto do combate policial. No Rio, a ação mais efetiva vem sendo feita junto ao CV. A facção carioca teve dívidas de R$ 7 milhões perdoadas e alguns já batizam essa união de CV-Primeiro Comando. Levantamento do Ministério Público paulista no sistema carcerário do Rio mostra que 38 internos cariocas já foram "batizados" pelo PCC, ou seja, passaram a integrar a facção. Há ainda 15 presos de São Paulo, ligados à quadrilha, cumprindo pena no Rio. A Secretaria de Segurança do Rio disse que "não comenta ou divulga informações sobre investigações". A de São Paulo não se pronunciou. Informações da Folha.
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