'Maioria das academias se preocupa com o básico', afirma fisicultor sobre atestados de saúde

O caso da morte de Márcia Ângelo, de 32 anos, no começo de setembro em Jequié, no sudoeste baiano, enquanto fazia exercícios físicos, reacende o debate sobre os riscos da atividade física e a responsabilidade das academias na integridade de seus clientes. Ela sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), foi atendida, mas não resistiu. Segundo o fisiologista Alexandre Dortas, um das portas de entrada para complicações é a forma com que muitos estabelecimentos aceitam seus alunos. “A maioria das academias se preocupa com o básico, que é um atestado médico”, afirmou ao Bahia Notícias. Dortas, que já atuou como preparador físico de Bahia e Vitória e atualmente trabalha com o lutador Júnior Cigano, defende a tese de que esporte de alto rendimento não está associado à saúde: “eu posso lhe garantir que não”. Ainda na entrevista, o também professor universitário orienta sobre lugares para a prática de caminhadas em Salvador e avalia o fato de não existir profissionais de educação física para monitorar os atletas anônimos da cidade. “Uma placa vai orientar como se faz exercício? Você não monta uma farmácia popular, ou um hospital público, sem profissionais”, comparou. Clique aqui e confira a entrevista na íntegra na Coluna Saúde.

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