Doações não garantem manutenção de grupo de apoio a crianças com câncer, diz diretor

Mesmo com 25 anos de serviços prestados, o Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GAAC) ainda precisa estender o pires em busca de doações. A entidade, criada para acompanhar crianças e adolescentes sem condições de arcar com custos de tratamento, não recebe nenhum centavo do governo para empatar os custos de manutenção. "O nosso custo é de R$ 250 mil e as doações não pagam as despesas de água, luz, funcionários, deslocamento de famílias e pacientes, entre outras coisas", disse o administrador e fundador da instituição beneficente Roberto Sá Menezes. Segundo ele, o entrave para que aportes públicos caiam na conta da instituição se dá pela exigência de terem que entrar como investimento e não como custeio. "O recurso serve em caso de necessidade de obra, mas não no pagamento dos custos que a gente tem", relatou. Na Bahia, segundo Sá Menezes, são registrados cerca de 500 casos de câncer infantil no ano. Na sede nova da entidade, localizada no bairro do Pau da Lima, em Salvador, aproximadamente 230 pacientes são recebidos por mês, entre as idas e vindas em busca de atendimento no Aristides Maltez, Santa Izabel e Martagão Gesteira. Além de Salvador, só a Santa Casa de Itabuna presta atendimento na especialidade em todo o estado. Os tipos mais comuns de tumores em crianças são a leucemia e o linfoma [com origem no sangue] e o tumor de Wilms [nos rins]. A notícia mais confortante é que cânceres na infância têm 80% de serem curados (o tratamento dura em média dois anos) e costumam não retornar na fase adulta.  Percentual que anima e, em muitos caos, faz as crianças nascerem de novo.
(Fonte Bahia noticias)

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