Acusado na explosão de caixa eletrônico em Laje nega envolvimento na ação

Sérgio dos Santos Oliveira, 29 anos, natural de Salvador e José Carlos Nascimento de Oliveira, 32 anos, natural de Amargosa, são acusados de participação na explosão do caixa eletrônico do Banco do Brasil na madrugada da última sexta-feira (04) na cidade de Laje, no Vale do Jiquiriçá. Em reportagem à imprensa, Ségio informou que a polícia encontrou consigo uma espingarda calibre 12, colete à prova de balas, a munição e o carregador de fuzil. O homem nega que atirou contra os policiais. Na ação, um dos acusados acabou falecendo em confronto contra os policiais. O acusado diz que não o conhecia.

Outro acusado, José Carlos Nascimento de Oliveira, informou que não possui envolvimento com a explosão. “Meu carro foi furtado e no intuito de recuperá-lo eu peguei uma moto do meu irmão e subi em direção ao Povoado do Serrote. Fui atropelado por um carro que passou em alta velocidade, cai e não sabia o que estava acontecendo. Prossegui e quando cheguei mais a frente fui abordado por policiais da Civil, os quais me colocaram em cima do carro e me trouxeram para a 4ª Coorpin”, defendeu-se. José Carlos afirma que não prestou queixa na delegacia sobre o roubo de seu carro, pois já era noite. Segundo ele, o intuito era conseguir resgatar o veículo e por isso pegou a direção de uma motocicleta e se dirigiu à localidade.

Questionado sobre seu conhecimento com Juca, José Carlos diz que recebeu uma ligação deste por volta das 20h, informando que estava seguindo em direção à Amargosa e se José Carlos poderia dar carona. “Eu falei que estava de carro e ele disse que serve. Quando cheguei na Estação ele falou que iria levar meu carro. Eu falei que não o conhecia  e por isso não poderia levar meu automóvel. Ele disse que levaria o carro e que me daria um dinheiro”, relatou. Ainda assim, o acusado nega conhecer o Juca. “Ele me forçou a entregar o veículo. Quando foi mais tarde ele apareceu com meu carro cheio de homens e com o pneu furado. Foi que peguei a moto e segui atrás, quando os policias me abordaram”, explicou sua versão. 

Redação Voz da Bahia - Samile Damasceno