O prefeito Deraldino Araújo, indignado com a paralisação dos professores que ocorreu recentemente por dois dias na cidade, decidiu descontar os dias parados como forma de represália pela manifestação da categoria. No contracheque deste mês foi descontado o valor de R$ 171,00 referente aos dias de mobilização dos professores municipais.

O problema que revoltou a categoria foi que o “ditador” municipal sequer propôs a reposição dos dois dias. “Ele é vingativo e arrogante, sabe que não terá os votos dos professores nas próximas eleições. Aliás, nem dos professores nem do povo de Ipiaú”, desabafou uma professora que pediu para não ser identificada.

Na ultima terça feira, (29/03) em assembleia dos professores no auditório do colégio Celestina Bittencourt, a secretária Norma Calhau enviou a sua "tropa de choque" para impedir que o movimento tivesse êxito, pois a APLB sindicato, através de sua presidente Suzanne Nicolle, havia divulgado uma carta aberta esclarecendo a real situação de descaso do Sr. prefeito com a classe dos trabalhadores em educação.

Os professores vêm enfrentando a tirania do prefeito Deraldino Araújo, pois até o plano de cargos e salários está engavetado e já vem se arrastando por vários meses.

O auditório foi ocupado por diretores/vices de escolas e coordenadores, na tentativa implodir a reunião.

Dai, já se tinha um indicativo de que o prefeito e sua secretária estariam furiosos e poderiam haver represálias, como de fato aconteceu: Cortou no salario os dois dias relativos a paralisação, ao invés de exigir a reposição das aulas, para que os alunos não ficassem prejudicados.

Só que, ao final, foi aprovada a paralisação no dia 05/04, terça feira, com uma aula pública na praça Rui Barbosa, com indicativo de greve por tempo indeterminado.
 

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