Em carta, atirador fala em perdão de Deus; 12 alunos morreram.

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Wellington Menezes de Oliveira é ex-aluno da escola, mas a motivação do crime ainda é investigada. Na carta, ele diz que quer ser enterrado ao lado de sua mãe. O rapaz também pede que a casa onde morava --em Sepetiba, na zona oeste da cidade-- seja doada a instituições que cuidam de animais. A carta foi encaminhada à Polícia Civil para análise.
O crime ocorreu por volta das 8h, e a ação foi rápida. Segundo a polícia, durou cerca de cinco minutos.

Victor R. Caivano/AP
Pessoas carregam mulher após ataque a escola no Rio de Janeiro
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A polícia informou que Oliveira entrou na escola dizendo que daria uma palestra. O rapaz conversou com algumas pessoas, mas, depois, seguiu em direção às salas de aulas e atirou contra os estudantes.
Ferido, um garoto conseguiu fugir e chamou um policial militar que estava na região. O PM trocou tiros com o criminoso, que foi atingido. Em seguida, segundo a polícia, ele atirou contra a própria cabeça.
De acordo com a polícia, o atirador usou dois revólveres e tinha muita munição.
Ao menos 13 pessoas ficaram feridas. Várias das crianças foram levadas de helicópteros do Corpo de Bombeiros para o hospital Albert Schweitzer e demais unidades de emergência do Rio, como o hospital Souza Aguiar, no centro.
A escola atende estudantes com idades entre 9 a 14 anos --da 4ª a 9ª série, segundo a Secretaria Municipal da Educação. São 999 alunos, sendo 400 no período da manhã.
Após o crime, foi grande a movimentação de pessoas ao redor da escola. Muitos pais buscavam informações sobre os filhos.
O crime teve repercussão internacional. A presidente Dilma Rousseff chorou e pediu um minuto de silêncio por alunos mortos.

Reprodução/Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro

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