Não fossem trágicas, seria uma sessão no picadeiro

Saraiva

Gostaria de vez em quando falar de alguns políticos de Ipiaú ou aplaudi-los, mas é difícil definir o que eles pensam. Sofremos, pois nosso poder de assimilação é bloqueado com tanta baboseira que nos transforma e nos transporta para um ermo tão atroz que não se consegue definir o real do hilário.

Vamos as mais novas do anedotário político (se assim posso classificar) as recentes pérolas soltas pelas cabecinhas premiadas:

- O Presidente da Câmara em entrevista a uma rádio de Ipiaú – “Sou a favor da pirataria, por isso sou tachado de polêmico. Se o governo desse emprego a todas as pessoas não haveria essa necessidade. A prática é ilegal, mas não é imoral”. (imaginem os governos empregando todas as pessoas, a iniciativa privada teria a falência total) Sei perfeitamente a capacidade de inteligência e discernimento do povo de Ipiaú e calculo, nesse momento, os frouxos de riso provocados por tais citações.

Sabe-se que a massa cinzenta do referido “edil”- (para plagiar a citação nominativa que nossos legisladores mais gostam de pronunciar) não é lá grande coisa, mas o que se há de fazer. Ele não pode definir que está induzindo os menos avisados ao crime. – PIRATARIA – pena prevista de quatro anos de prisão.

- Julgador emérito já condenou a ex-prefeita Sandra Lemos, mesmo a Câmara não tendo analisado o parecer do TCM. (poder da Lei da República dos Seis, implantada a partir de 1° de janeiro de 2011).

- Tornou-se, o Presidente, - garoto propaganda - de tv interativa e estação de rádio, dando uma nova visibilidade ao comportamento da mesa diretora da Câmara. Um contraste a guerra declarada aos blogueiro de Ipiaú

Vamos falar de outro digno de figurar na galeria vesga do nosso legislativo. O Sr. Teixeira, figura que terá Cadeira cativa no anedotário do “Município Modelo”.

- Como presidente da mais importante comissão da Câmara, dá guarida a um projeto que cairá no primeiro teste junto a Justiça e a verdade se estabelecerá. Zerando a empáfia e a perfídia com que trata os que lhe deram o emprego, pois a sua dialética é constituída: “já fui eleito o resto não importa”.

Outras virão, não tenham pressa

 [coluna  Augusto José Saraiva]

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