Assista o vídeo – Campanha “Soluções para o Santa Paula” participe

Publicado por Redação do Informeipiau
Redação do Informe
Publicado: 22 fevereiro 2011


Assista o vídeo – Campanha “Soluções para o Santa Paula” participe thumbnail Visto como um símbolo da decadência após a crise do comércio de cacau em Ipiaú e região, o popular edifício “Santa Paula” segue inacabado há mais de trinta anos, compondo a paisagem de um dos principais cartões postais do município, a praça Ruy Barbosa no centro da cidade
Com o objetivo de levantar informações e buscar soluções para a construção, o site Informeipiau.com.br abre um canal de comunicação e debate para pensarmos em decisões para o “Santa Paula”.
O crescimento social e a nova era de expectativas na economia local, gera a necessidade de buscarmos juntos uma saída.
Envie  e-mail: informe@informeipiau.com.br ou comunique-se pelos links do site e fale conosco.
A sua opinião é importante para o debate. O Santa Paula é um risco para sociedade? Ou pode ser aproveitado? Como?
Confira o vídeo com a opinião de populares e empresários locais
Confira o texto publicado no Jornal Informe edição nº12 de Raimundo Santos, Médico Veterinário.
Santa Paula Bodas de Rubi
Companheiros, o tempo passou, os conceitos mudaram, alguns costumes se foram,
outros, permaneceram intactos. A natureza está mais bem cuidada, outras vezes,
mais agredida. Tudo isso se encaminha para uma reflexão: falta zelo pelo meio
ambiente humano.
Ao abrir a página de “Noticias de Ipiaú”, deparei-me com uma informação escrita
por um ipiauense, preocupado com a vida e o destino do quarentão – edifício Santa
Paula, que permanece de pé, silencioso e uma história para contar.
Para que ocorresse a construção desse prédio houve muitos debates. Primeiro não
seria um investimento destinado para moradias. Ali seria edificado o “Hotel
Jaçanã”, com todas as pompas para prover de boa acomodação quem viesse à
cidade de Ipiaú, durante os eventos famosos que aqui ocorrem, a exemplo: os
festejos do padroeiro
São Roque, as exposições agropecuárias, a festa regional do
cacau, a festa da acácia e outras do nosso calendário festivo que não mais existem.
Todavia, esta pretensão não se consolidou, mesmo que as pessoas que o idealizou
tenha tido uma visão positiva para o empreendedorismo daquela época! Parabéns
aos lançadores da idéia.
Surgiu outra discussão para o tema. O que construir no terreno ocupado, de um
lado pelos ferradores de eqüídeos (prendedores de uma espécie de sola metálica nos
cascos dos animais) e do outro, o polêmico restaurante do Ulisses, o ponto da moqueca
de pitu, iguaria preparada com a lagosta de água doce e receita do proprietário, conhecida de
muita gente de várias regiões do Brasil.
Enfim, apareceu uma nova proposta para a
ocupação da área: construir-se um edifício de apartamentos para moradias,
projetado para dez andares, fato que se tornou realidade. Ocorrera toda a
tramitação burocrática de praxe, até a obra ser executada pela construtora “Santa
Paula”, da cidade de Itabuna – Bahia, que deu nome ao edifício.
Há notícias de que o dinheiro acabou, ninguém sabe o porquê; talvez erro de planejamento. Existem
informações de que a firma foi à falência e tudo ficou como está até hoje. Sabe-se
que todo material a ser aplicado, ficara armazenado em apartamentos do prédio.
Após todo este relato chega-se a uma conclusão, aquilo que muita gente pergunta:
por que Ipiaú com uma construção de dez andares para moradia, naquela época?
Talvez tenha sido a exibição, uma forma de submeter esta cidade simples a uma
condição que demonstraria o desenvolvimento. A presença do dinheiro,
promovendo o crescimento vertical.
Àquela época, talvez pouca gente entendesse de impactos ecológicos,
desenvolvimento sustentável, as regras para se habitar bem, preocupação com a
natureza, e tantos outros conceitos modernos, relacionados ao homem e a
natureza, no que se refere ao conceito de saúde, emitido pela OMS (1947),
preocupada com o homem em sociedade.
Foram a suntuosidade, a produção de cacau e o preço da arroba deste produto os principais itens reguladores para
execução do imponente empreendimento realizado nesta cidade há quatro
décadas. Vale entender que hoje, ainda não estamos aptos à execução de uma obra
dessa magnitude.
Há muitos hectares de terra no entorno de nossa cidade para expandi-la e inclusive a edificação de condomínios fechados e outros tipos de construções para se morar confortavelmente. Talvez, até o final do século, deva se efetivar o crescer para cima. Daqui até lá, com certeza, serão revistos os conceitos a respeito de arranha-céus e uma nova proposta de desenvolvimento será viável para a cidade de Ipiaú que bem ou mal administrada é amada por todos nós.

Raymundo Santos

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