Relatos dão conta de repressão contra protestos na Líbia
Forças de segurança na Líbia reprimiram protestos populares contra o regime de Muammar Khadafi neste sábado (19), segundo relatos locais. O país, assim como outras nações árabes, vem enfrentando turbulência devido à onda de manifestações desencadeada na Tunísia e no Egito.
Em Benghazi, segunda maior cidade líbia, milhares de pessoas saíram às ruas para participar dos funerais de 35 manifestantes mortos na sexta-feira, e foram atacados por atiradores, de acordo com informações de um funcionário de um hospital local. Segundo essa fonte, 15 pessoas morreram no ataque.
Ainda antes do fim do dia, forças especiais atacaram centenas de protestantes acampados diante de um tribunal da cidade. "Eles atiraram gás lacrimogêneo nos manifestantes nas barracas e esvaziaram a área depois que muitos fugiram carregando os mortos e feridos", disse por telefone à agência AP um dos participantes .
Pouca informação
A efetiva situação na Líbia é pouco conhecida, já que o governo mantém forte controle sobre as comunicações e jornalistas não podem trabalhar livremente. Serviços de internet e energia elétricachegaram a ser cortados em alguns pontos do país.
A rede americana CNN também citou um médico segundo o qual helicópteros teriam disparado contra manifestantes em Benghazi. O número de pessoas mortas em três dias de protestos contra o governo chega a 84 (até esta sexta), segundo a organização internacional Human Rights Watch, com sede em Nova York.
O principal foco das manifestações contra o líder líbio é mesmo a segunda maior cidade do país, Benghazi. Na capital, a polícia está nas ruas e Khadafi foi saudado pela população quando cruzou a cidade durante o dia.
A mídia estatal advertiu sobre retaliações contra os críticos do governo, que está no poder desde 1969. Foi o quinto dia de protestos contra o regime.
informações g1
Em Benghazi, segunda maior cidade líbia, milhares de pessoas saíram às ruas para participar dos funerais de 35 manifestantes mortos na sexta-feira, e foram atacados por atiradores, de acordo com informações de um funcionário de um hospital local. Segundo essa fonte, 15 pessoas morreram no ataque.
Ainda antes do fim do dia, forças especiais atacaram centenas de protestantes acampados diante de um tribunal da cidade. "Eles atiraram gás lacrimogêneo nos manifestantes nas barracas e esvaziaram a área depois que muitos fugiram carregando os mortos e feridos", disse por telefone à agência AP um dos participantes .
Pouca informação
A efetiva situação na Líbia é pouco conhecida, já que o governo mantém forte controle sobre as comunicações e jornalistas não podem trabalhar livremente. Serviços de internet e energia elétricachegaram a ser cortados em alguns pontos do país.
A rede americana CNN também citou um médico segundo o qual helicópteros teriam disparado contra manifestantes em Benghazi. O número de pessoas mortas em três dias de protestos contra o governo chega a 84 (até esta sexta), segundo a organização internacional Human Rights Watch, com sede em Nova York.
O principal foco das manifestações contra o líder líbio é mesmo a segunda maior cidade do país, Benghazi. Na capital, a polícia está nas ruas e Khadafi foi saudado pela população quando cruzou a cidade durante o dia.
A mídia estatal advertiu sobre retaliações contra os críticos do governo, que está no poder desde 1969. Foi o quinto dia de protestos contra o regime.
informações g1
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