Polícia impede passeata de manifestantes na Argélia
As forças de segurança da Argelia impediram uma passeata de manifestantes pela capital.
Centenas de pessoas de partidos de oposição, grupos de direitos humanos e sindicatos se reuniram no centro da capital, Argel, neste sábado, para protestar contra o estado de emergência que vigora no país há 19 anos.
Os policiais já haviam dispersado uma concentração semelhante de manifestantes na última semana. Os protestos pedem por melhores condições de vida e mais liberdade, além da saída do presidente Abdelaziz Bouteflika.
O governo argelino proibiu grandes protestos após a onda de manifestações populares nos países do Oriente Médio e no norte da África. A passeata deste sábado foi organizada pelo Coordenação Nacional pela Mudança e pela Democracia, mas os principais partidos de oposição ficaram de fora da concentração.
Os grupos de oposição do país dizem que, inspirados pelos protestos na Tunísia e no Egito, organizarão protestos todos os sábados até que o governo faça mudanças democráticas no sistema político do país.
O primeiro ministro argelino Ahmed Ouyahia disse que o governo suspenderá o estado de emergência no fim deste mês.
Semelhança
Segundo a correspondente da BBC em Argel Chloe Arnold, a situação na Argélia é semelhante à de outros países árabes, como o Egito. Bouteflika, 73 anos, está na Presidência desde 1999 e é acusado por muitos de se manter no poder por meio de um regime repressivo.
Além disto, segundo Arnold, uma grande quantidade de cidadãos abaixo dos 30 anos está sem emprego e enfrentando problemas sérios de habitação.
A corrupção disseminada no governo e a baixíssima qualidade dos serviços públicos também aumentam a insatisfação dos argelinos.
G1
Centenas de pessoas de partidos de oposição, grupos de direitos humanos e sindicatos se reuniram no centro da capital, Argel, neste sábado, para protestar contra o estado de emergência que vigora no país há 19 anos.
Os policiais já haviam dispersado uma concentração semelhante de manifestantes na última semana. Os protestos pedem por melhores condições de vida e mais liberdade, além da saída do presidente Abdelaziz Bouteflika.
O governo argelino proibiu grandes protestos após a onda de manifestações populares nos países do Oriente Médio e no norte da África. A passeata deste sábado foi organizada pelo Coordenação Nacional pela Mudança e pela Democracia, mas os principais partidos de oposição ficaram de fora da concentração.
Policiais tentam impedir que a população inicie uma manifestação reivindicando reformas no poder. (Foto: Reuters)
O jornal local El Watan diz que cerca de mil pessoas reunidas no centro da cidade gritavam palavras de ordem como "Fora Bouteflika".Os grupos de oposição do país dizem que, inspirados pelos protestos na Tunísia e no Egito, organizarão protestos todos os sábados até que o governo faça mudanças democráticas no sistema político do país.
O primeiro ministro argelino Ahmed Ouyahia disse que o governo suspenderá o estado de emergência no fim deste mês.
Semelhança
Segundo a correspondente da BBC em Argel Chloe Arnold, a situação na Argélia é semelhante à de outros países árabes, como o Egito. Bouteflika, 73 anos, está na Presidência desde 1999 e é acusado por muitos de se manter no poder por meio de um regime repressivo.
Além disto, segundo Arnold, uma grande quantidade de cidadãos abaixo dos 30 anos está sem emprego e enfrentando problemas sérios de habitação.
A corrupção disseminada no governo e a baixíssima qualidade dos serviços públicos também aumentam a insatisfação dos argelinos.
G1
Comentários