PF apreende 152 kg de cocaína e descobre nova rota de trafico.

Ter, 22 de Fevereiro de 2011 13:20

A Polícia Federal (PF) do Amazonas apreendeu hoje (22), 152 quilos de cocaína, em uma casa no bairro Planalto, zona centro-oeste de Manaus...

Dois homens foram presos na operação, intutulada 'Check-In'.

Dois homens foram presos. Antônio Nunes Soares , 38, o 'Paulista', e Carlos Cristóvão dos Santos, 49, o 'Maranhão', estavam na casa quando agentes federais invadiram o local. Segundo o delegado Eduardo Alexandre Fontes, da Delegacia de Combate ao Crime Organizado, 'Paulista' é apontado como chefe de uma quadrilha que transportava cocaína, provavelmente vinda da Colômbia, de Tabatinga para Manaus, em vôos regionais.

A droga era transportava em fundos falsos de malas de viagem. Quando a cocaína chegava em Manaus, era transportada também de avião para Fortaleza (CE), Rio de Janeiro e São Paulo. "Para o esquema não ficar visível para a polícia, eles modificavam as rotas de avião", explicou.

Dos 152 quilos de cocaína apreendidos, 146 são de cloridato, chamado pela polícia de 'cocaína pura'. Outros seis quilos são pasta-base, ou seja, droga misturada com outros elementos químicos. Além da droga, a PF apreendeu dois carros, modelos Troller e Gol, e uma pistola calibre 380.

A operação 'Check-In' começou no domingo, com a prisão de duas mulheres no município de Apuí (a 408 quilômetros de Manaus). Elas transportavam 30 quilos de cocaína. Ambas saíram de Manaus e seguiram de barco para aquele município. Conforme as investigações, elas viajariam de ônibus para Itaituba (PA), onde a droga seguiria para Fortaleza de avião.

"Isso mostra que a quadrilha montou uma nova rota do tráfico. Depois que a PF intesificou a fiscalização nos rios, os bandidos buscaram outra alternativa de escoamento da droga produzida no exterior", afirmou o delegado.

De acordo com Eduardo, uma destas mulheres presas, de 30 anos, é apontada como agenciadora de 'mulas'. Ela pagava até R$ 10 mil para quem levasse cocaína na mala de viagem para fora do Amazonas. A investigação segue em Fortaleza, Rio e São Paulo. O objetivo da Polícia Federal é detectar as ramificações da quadrilha.

[fonte manoreporte]