MUBARAK CONTINUA NO PODER NO EGITO.
O ditador egípcio rejeitou a influência de outros países em seu país e prometeu fazer uma transição democrática até setembro deste ano.
O ditador Hosni Mubarak anunciou em discurso nesta quinta-feira (10) que não deixará o poder do Egito imediatamente. Em reação à decisão de Mubarak, centenas de manifestantes tiraram os sapatos e os agitaram em frente aos telões pelos quais assistiam ao discurso, o que significa um insulto na cultura árabe. Outros pediram que o Exército se unisse a eles na rebelião. O ditador egípcio rejeitou a influência de outros países em seu país e prometeu fazer uma transição democrática até setembro deste ano. Parte de seus poderes foram passados para o vice-presidente Omar Suleiman, mas Mubarak permanece no cargo até as novas eleições. Além de prometer punir os responsáveis pela repressão violenta aos protestos, o ditador admitiu as exigências dos manifestantes. "Sua demandas são justas e legítimas. Posso lhes dizer que eu, como presidente da República, respondo às causas de vocês e estou também constrangido", disse. Desde o início dos protestos, houve 300 mortes, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas). Vários funcionários do alto escalão no Egito afirmaram à imprensa que Mubarak, no poder há 30 anos, deveria atender nas próximas horas às exigências dos manifestantes da oposição, que ainda desejam sua renúncia imediata. Informações da Folha.
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