Implacável, Bahia mete quatro no Fluminense Éder Ferrari

Um passeio! Superior desde os primeiros minutos, o Bahia fez valer sua força e, mesmo no Joia da Princesa, em Feira de Santana, meteu 4x0 no Fluminense e manteve a arrancada para buscar a classificação para a segunda fase do Campeonato Baiano. Contudo, os rivais na disputa não deram mole e o tricolor continuou em quinto. A goleada empolgou e teve um alento com a estreia do colombiano Tressor Moreno que, enquanto teve pernas, foi decisivo. O outro estreante, Robert, foi discreto e ainda saiu machucado no primeiro tempo. Nota negativa, mais uma vez para a violência das torcidas organizadas dos dois clubes. Confusões dentro e fora do estádio deram trabalho a Polícia. Um PM chegou a levar uma pedrada na cabeça. Na próxima quarta-feira (2) o time de Vágner Benazzi volta a campo em Pituaçu, contra o Ipitanga.
 

Primeiro Tempo

O Bahia começou com tudo. Na primeira vez que pegou na bola, o colombiano Tressor Moreno colocou entre as pernas do marcador e lançou Jones, que foi derrubado próximo a entrada da área. Logo aos 2, Marcos ajeitou com capricho e, com precisão, mandou no ângulo, sem chances para Beto, que nem se mexeu. Aos 4, o gringo mais uma vez mostrou qualidade. Grande assistência para Hélder que, na cara do gol, mandou em cima do goleiro. Em desvantagem, o Touro saiu mais para o jogo e finalizou. Contudo, seguro demais, Omar fez os lances parecerem sem perigo algum.

O tricolor da capital só ia na boa. Aos 20, Marcos deu belo drible em Sadrack e cruzou fechado. Robert, por pouco, não chegou a tempo. Aos 39, contra-ataque fulminante e mortal do Bahia. Dodô tocou para Moreno que, mais uma vez, mostrou visão de jogo e deu assistência para Jones. O atacante ganhou do goleiro na dividida e chutou forte, mas Thiaguinho evitou o tento, de cabeça. No entanto, na sobra, Dodô deu uma segunda chance para Jones que, desta vez, tirou do goleiro e do zagueiro e saiu para o abraço. Aos 42, com dores no tornozelo, Robert deu lugar a Rafael.

Segundo Tempo

O treinador Luis Carlos Cruz tentou melhorar o Flu no intervalo, com a entrada de Petros no lugar de Thiaguinho. Contudo, não deu nem tempo de respirar. Aos 5, Ramon deixou Rafael na cara do gol, mas Beto saiu muito bem do gol e travou o chute. Na sobra, Moreno tentou mandar no canto e o goleiro salvou de novo. Contudo, aos 7, o garoto não vacilou. Tressor cobrou escanteio da esquerda no meio da área. Bem posicionado, o Gladiador antecipou Beto e, de cabeça, ampliou. Aos 9, nova chance para Rafael, mas, de perna trocada, chutou fraco, nas mãos do arqueiro. Aos 14, Petros cobrou falta da entrada da área, a bola desviou na barreira e quase enganou Omar, que não segurou, mas afastou com o pé antes da chegada de Douglas.

Aos 17, Rafael pegou rebote e chutou forte, de primeira, mas Beto catou firme. O garoto seguia tendo chances. Aos 20, após assistência de Ramon, foi travado por Walter na hora do chute. Aos 28, Vinícius mandou de bico da entrada da área, Omar se esticou todo e desviou. A bola bateu na trave e correu em cima da linha, sem que ninguém chegasse para empurrar pra dentro. Aos 35, ao ser substituído, Ramon achou ruim e, depois de deixar o gramado, xingou muito e ainda descontou na porta dos vestiários, que foi “agredida” com um soco. No entanto, o chilique não atrapalhou a equipe. Aos 38, Hélder sem ser incomodado, olhou o goleiro e soltou a bomba de longe, no ângulo, marcando um golaço! Fechou com chave de ouro.


Campeonato Baiano - 9º rodada
Fluminense 0x4 Bahia
Estádio - Joia da Princesa
Cidade - Feira de Santana
Data - 27/02/2011
Horário - 16 horas
Árbitro - Manoel Nunes Lopo Garrido
Auxiliares - Alessandro Álvaro Rocha de Matos e Jefferson Abel Ferreira Lima
Gols - Marcos, Jones, Rafael e Hélder
Cartões amarelos - Pituta, Vinícius (Fluminense); Marcone, Titi (Bahia)


FLUMINENSE

Beto; Tiaguinho (Petrus), Walter (Sérgio Júnior), Alexandre e Sadrak; Thiago Andrade, Melo, Tácio e Willian Kremer (Vinícius); Douglas e Pituta.
Técnico: Luía Carlos Cruz.

BAHIA

Omar; Marcos, Thiego, Titi e Dodô; Marcone, Hélder, Ramon (Boquita) e Tressor Moreno (Camacho); Jones e Robert (Rafael).
Técnico: Vágner Benazzi.

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