Brasil prepara queixa formal ao Egito por detenção de jornalistas

Dois jornalistas brasileiros ficaram 18 horas detidos e foram expulsos do país.
Nesta segunda, embaixada do Egito em Brasília pediu desculpas pelo episódio.


O embaixador do Brasil no Cairo, Cesário Melantônio Neto, disse nesta segunda-feira (7) que o governo brasileiro prepara uma queixa formal que será encaminhada ao governo egípcio devido ao tratamento dado a jornalistas brasileiros.
Veja o site do Jornal Nacional
Na semana passada, Corban Costa, da Rádio Nacional, e Gilvan Rocha, da TV Brasil, ficaram presos por 18 horas e foram expulsos do Egito.
O jornalista Luiz Antônio Araújo, do jornal “Zero Hora, também foi agredido quando cobria os protestos contra Hosni Mubarack.
Nesta segunda à tarde, a embaixada do Egito em Brasília divulgou uma nota em que pede desculpas ao governo do Brasil pelos incidentes e qualifica os episódios como “inaceitáveis”.
Aumento de salário
O governo do Egito anunciou nesta segunda-feira novas concessões à oposição, em uma tentativa de contornar os protestos polulares que pedem a saída do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder.
O regime anunciou um aumento de 15% nos salários do funcionalismo e nas aposentadorias. Mais cedo, o novo gabinete ministerial – em sua primeira reunião completa- prometeu investigar casos de fraude eleitoral e corrupção no serviço público.
Apesar disso, manifestantes continuavam tomando a Praça Tahrir, no 14º dia de violentos protestos que causaram mais de 300 mortos e deixaram 5 mil feridos, segundo a ONU.
Novos protestos estavam marcados para terça e sexta-feira.


  [fonteG1]





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