Carta contra o aborto pra ganhar votos
07:11:25
A candidata Dilma Rousseff, que tinha uma posição sobre o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo e depois mudou (a do aborto está gravada), nesta campanha, na tentativa, que não parece viável, de segurar os votos dos evangélicos e católicos, vai entregar seus pontos e mudar tudo o que disse a respeito do caso. Aos católicos pagará uma indulgência, enquanto os evangélicos exigiram um documento por ela assinado, desfazendo as suas palavras, com o aval de Lula. Sua pena será mudar a palavra, confirmar as “duas caras”, como a ela se referiu José Serra, e fazer uma carta aberta expondo o seu novíssimo pensamento, alicerçado não na sua verdade, mas na verdade do voto. Trata-se de um constrangimento, o que não fica bem para ninguém que honra o que diz e pensa, muito menos para quem pretende exercer o cargo de presidente. É essa a imposição: a carta. Mesmo assim, Dilma Rousseff talvez cometa um ato em vão. Grande parte dos evangélicos e católicos não acredita no que ela agora diz. Temem nova mudança de posição mais adiante. Tudo depende das circunstâncias. A candidata está muito mal nesta fotografia do aborto. Mudar simplesmente para ter o voto ou mudar agora e mudar depois? É a interrogação dos religiosos. Quem está também avalizando por ela é o senador eleito Marcelo Crivella, da Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo, que também se posicionou favorável ao aborto. Enquanto a candidata petista se contorce entre suas verdades e mentiras, Serra fica à distância. Diz apenas que não foi ele quem introduziu esta pauta na campanha. Em outras palavras: quem pariu Mateus que o embale. Se é que Mateus está vivo e não houve aborto.
(Samuel Celestino
A candidata Dilma Rousseff, que tinha uma posição sobre o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo e depois mudou (a do aborto está gravada), nesta campanha, na tentativa, que não parece viável, de segurar os votos dos evangélicos e católicos, vai entregar seus pontos e mudar tudo o que disse a respeito do caso. Aos católicos pagará uma indulgência, enquanto os evangélicos exigiram um documento por ela assinado, desfazendo as suas palavras, com o aval de Lula. Sua pena será mudar a palavra, confirmar as “duas caras”, como a ela se referiu José Serra, e fazer uma carta aberta expondo o seu novíssimo pensamento, alicerçado não na sua verdade, mas na verdade do voto. Trata-se de um constrangimento, o que não fica bem para ninguém que honra o que diz e pensa, muito menos para quem pretende exercer o cargo de presidente. É essa a imposição: a carta. Mesmo assim, Dilma Rousseff talvez cometa um ato em vão. Grande parte dos evangélicos e católicos não acredita no que ela agora diz. Temem nova mudança de posição mais adiante. Tudo depende das circunstâncias. A candidata está muito mal nesta fotografia do aborto. Mudar simplesmente para ter o voto ou mudar agora e mudar depois? É a interrogação dos religiosos. Quem está também avalizando por ela é o senador eleito Marcelo Crivella, da Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo, que também se posicionou favorável ao aborto. Enquanto a candidata petista se contorce entre suas verdades e mentiras, Serra fica à distância. Diz apenas que não foi ele quem introduziu esta pauta na campanha. Em outras palavras: quem pariu Mateus que o embale. Se é que Mateus está vivo e não houve aborto.
(Samuel Celestino
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