Nascido Clécio Gomes Araújo, adotou o nome de Paula Lins por 15 anos. Depois, resolveu voltar à condição masculina, mas desistiu. Essa história cheia de complexidade é de uma coiteense de 39 anos. Em abril deste ano, Paula voltou a ser Clécio, passou a frequentar uma igreja evangélica, onde disse que se sentia “acolhido”, mas depois de muita desconfiança e sem emprego, como disse, voltou atrás. Há um mês, retomou a condição feminina. Em reportagem do G1, ela disse que preferiu dar vazão à identidade feminina porque "há desejos na vida que não entendemos e não sabemos explicar". Segundo Paula, desde a infância já se interessava por atividades consideradas de meninas, como brincar de cozinha. Era também atraída por outros colegas. Ainda segundo o G1, Paula deixou Conceição do Coité e chegou a residir em Salvador e na Itália. Atualmente, mora na capital baiana. Para o professor Leandro Colling, do grupo de pesquisa Cultura e Sexualidade (CUS), da UFBA, as reversões de...