Medida provisória fecha em 23 número de ministérios do governo Temer

Primeira medida provisória editada no governo do presidente interino da República, Michel Temer, a MP 726/16 reduz de 32 para 23 o número de ministérios. A decisão foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial na quinta-feira (12), após a posse de Temer.
Os 23 ministérios incluem os 20 da lista final e os três ligados à presidência (Casa Civil, Secretaria de Governo e Gabinete de Segurança Institucional).
Pela decisão, ficam extintos os seguintes ministérios: 
 
- a Secretaria de Portos;
- a Secretaria de Aviação Civil;
- a Secretaria de Comunicação Social;
- a Controladoria-Geral da União (CGU);
- o Ministério da Cultura;
- o Ministério das Comunicações;
- o Ministério do Desenvolvimento Agrário;
- o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos;
- a Casa Militar da Presidência República.

Por outro lado, a medida provisória delega as atribuições de órgãos extintos a outras pastas, com as seguintes transformações:
- o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior passa a ser Ministério da Indústria, Comércio e Serviços;
- o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação passa a ser Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;
- o Ministério da Educação passa a ser Ministério da Educação e Cultura;
- o Ministério do Trabalho e Previdência passa a ser Ministério do Trabalho;
- o Ministério da Justiça passa a ser Ministério da Justiça e Cidadania;
- o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome passa a ser Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário;
- o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão passa a ser Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;
- o Ministério dos Transportes passa a ser Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil;
A MP 726 cria ainda duas novas pastas: o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle (ex-CGU); e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (ex-Casa Militar). São criados ainda os respectivos cargos de ministros dessas pastas.
O texto também mantém o status de ministro do chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República e ainda do chefe da Casa Civil.
Cargos extintos
Deixam de existir os cargos dos ministros de alguns ministérios acoplados, como o da Cultura, que se reuniu ao de Educação; o de Portos e o de Aviação Civil, que se reuniram ao de Transportes; ou ainda o das Comunicações, que se reuniu ao de Ciência e Tecnologia. O cargo de ministro das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos também foi extinto, uma vez que este ministério foi acoplado ao da Justiça e Cidadania.
Perdem ainda o status de ministro o advogado-geral da União e o presidente do Banco Central, o que deverá ser confirmado posteriormente por meio de alteração da Constituição.
Lista final
Com as mudanças, a lista final de ministérios ficou assim, excluídas as secretarias da Presidência:
- Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
- Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;
- Defesa;
- Educação e Cultura;
- Fazenda;
- Indústria, Comércio e Serviços;
- Integração Nacional;
- Justiça e Cidadania;
- Saúde;
- Transparência, Fiscalização e Controle;
- Cidades;
- Relações Exteriores;
- Minas e Energia;
- Desenvolvimento Social e Agrário;
- Esporte;
- Meio Ambiente;
- Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;
- Trabalho;
- Turismo;
- dos Transportes, Portos e Aviação Civil.
(Fonte Agência Câmara)

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