Mutirão de vacinação contra gripe neste sábado quer ampliar taxa de cobertura
Campanha de vacinação contra a gripe em escola pública do
Distrito Federal
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A campanha terá 36 mil salas de
vacinação e a participação de aproximadamente 240 mil pessoas. Além disso,
serão utilizados mais de 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais, que
possibilitarão a vacinação em populações que vivem em áreas de difícil acesso,
como as ribeirinhas e os povos indígenas.
A mobilização é uma parceria do Ministério
da Saúde com as secretarias estaduais e municipais de saúde e tem como objetivo
reforçar a importância da vacinação do grupo prioritário pelo Sistema Único de
Saúde (SUS).
O público-alvo da campanha de
2017 são crianças de 6 meses até 5 anos; idosos com 60 anos ou mais;
trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após
o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional,
portadores de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições
clínicas especiais, além de professores.
A meta, neste ano, é vacinar 90%
deste público até o fim da campanha. De acordo com Ministério da Saúde, a
vacina demora ao menos 15 dias para fazer efeito, por isso a importância da
vacinação o quanto antes para evitar o contato com o vírus.
Imunização
Até o momento, 18,4 milhões de
brasileiros procuraram os postos de saúde em todo o país. O número representa
36% do público-alvo. Os estados com a maior cobertura vacinal, até o momento,
são Paraná (57,6%), Rio Grande do Sul (56,1%), Santa Catarina (53,2%) e Amapá
(48,7%). Já os que registraram menor cobertura foram Pará (16,4%), Roraima
(17,6%), Piauí (20%), Mato Grosso (23,2%), Rio de Janeiro (24%) e Amazonas
(24%).
Entre a população prioritária, os
idosos registraram a maior cobertura vacinal, com 9,1 milhões de doses
aplicadas, o que representa 43,8% deste público. Os grupos que menos se
vacinaram foram os indígenas (18,7%), crianças (26,6%), professores (25,7%) e gestantes
(32%).
Doenças crônicas
Os portadores de doenças crônicas
não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem
apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em
programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos postos
em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição
médica.
A escolha dos grupos segue
recomendação da OMS e são priorizados os mais suscetíveis ao agravamento de
doenças respiratórias.
Balanço
O Brasil já registrou, até o dia
6 de maio, 605 casos de influenza em todo o país com 99 mortes. Do total, 30
foram por gripe A H1N1 e oito evoluíram para morte. Em relação ao vírus
influenza A (H3N2), foram registrados 398 casos e 52 mortes. Houve ainda 111
casos e 30 óbitos por influenza B. Os outros 66 casos e 9 óbitos foram por
influenza A não subtipada.
Em todo o ano passado, o
Ministério da Saúde registrou 12.174 casos de influenza de todos os tipos no
país. Deste total, 10.625 foram por influenza A (H1N1), sendo 1.987 óbitos. Em
relação ao vírus influenza A (H3N2), foram notificados 49 casos e 10 mortes em
2016.
(Agência Brasil)
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