Cabral e Alckmin aparecem entre os dez que mais receberam propina

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Ex- governador levou R$ 62 milhões, enquanto tucano aparece com R$ 9,6 milhões
O ex- governador do Rio Sérgio Cabral e o atual ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD-SP) estão no topo do ranking de propina repassada a políticos pela Odebrecht.
As informações constam na planilha apresentada em delação premiada e que traz o nome de 182 políticos. No documento, entregue por Benedicto Júnior, o "BJ", ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, os políticos são identificados por apelidos e, ao lado de cada nome, aparecem a contrapartida esperada pela empreiteira.
Sérgio Cabral ostenta o primeiríssimo lugar, tendo recebido R$ 62 milhões, de acordo com informações da Folha de S. Paulo. Em seguida vêm o atual ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD-SP), com R$ 21,3 milhões, e Pezão, com R$ 20,3 milhões.
O quarto, quinto e sexto no ranking também são do Rio: o ex-prefeito da capital Eduardo Paes (PMDB), com R$ 16,1 milhões, o deputado federal Júlio Lopes (PP), com R$ 15,6 milhões, e o ex-governador Anthony Garotinho (PR), com R$ 13 milhões.
O presidenciável e atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aparece com R$ 9,6 milhões, o ministro Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil, com R$ 7,2 milhões, e os atuais senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG), com R$ 5,5 milhões, Lindbergh Farias (PT-RJ), com R$ 5,4 milhões, e Aécio Neves (PSDB-MG), com R$ 5,3 milhões.
Um total de R$ 247 milhões foram pagos, segundo a construtora, por meio de caixa 2, nas eleições de 2008, 2010, 2012 e 2014. O políticos negam irregularidades ou não comentam.
(Noticias ao Minuto)

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