O ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, relatou que a compra da empresa argentina Pérez Companc pela Petrobras, em 2002, envolveu o pagamento de propinas no valor de US$ 100 milhões. Segundo o Estadão, as informações estão em um documento apreendido no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), preso em novembro do ano passado por atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. “A venda da Pérez Companc envolveu uma propina ao Governo FHC de US$ 100 milhões. Cada diretor da Pérez Companc recebeu US$ 1 milhão como prêmio pela venda da empresa e Oscar Vicente, US$ 6 milhões. Nós juntamos a Pérez Companc com a Petrobrás Argentina e criamos a PESA (Petrobrás Energia S/A) na Argentina”, diz o documento, apreendido no mesmo dia da prisão de Delcídio. O papel faz parte do resumo das informações prestadas por Cerveró à Procuradoria-Geral da República. O texto do ex-diretor da Petrobras não esclarece de quam partiu a propina. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reclamou que declarações "vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobrás já falecido (Francisco Gros), sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação". Ainda de acordo com o Estadão, a Petrobras comprou 58,62% das ações da Pérez Companc e 47,1% da Fundação Pérez Companc em outubro de 2002.
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