Ministro da Saúde diz que, sem CPMF, haverá 'barbárie' no SUS, segundo colunista



O Ministro da Saúde, Arthur Chioro, defendeu nesta quinta-feira (27) a volta do imposto do cheque para o financiamento da saúde pública no Brasil. De acordo com o colunista Fernando Rodrigues, do UOL, Chioro afirmou que o Sistema Único de Saúde (SUS) só continuará viável com a criação de um imposto similar à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta em 2007. "A viabilidade do sistema único de saúde, do sistema público, universal e gratuito, passa por esse debate [da CPMF]. E fora disso, é barbárie. Porque entregar os setores mais fragilizados da sociedade simplesmente à regra de mercado, a gente sabe o que vai dar", disse o ministro. Segundo Chioro, a partir de agora haverá diferenças entre o novo tributo, que seria exclusivo para a área da saúde, e a antiga CPMF. O ministro disse ainda que o novo imposto poderia ser descrito como "Contribuição Interfederativa para a Saúde" (CIS). "Não se trata de defender a volta da CPMF. Mas se buscar outra forma de contribuição para a saúde. Que seja especificamente para a Saúde e que, no seu nascimento, seja compartilhado entre estados e municípios".

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