Crise: Ford, Pirelli e Queiroz Galvão anunciam demissões e suspensões temporárias

A montadora Ford foi uma das empresas que anunciaram, nesta terça-feira (1º), a demissão de funcionários, como forma de cortar custos: 137 pessoas foram demitidas na fábrica de motores de Taubaté, no interior de São Paulo. Segundo informação do jornal Folha de S. Paulo. Os trabalhadores já estavam em regime de lay-off (afastados temporariamente) havia oito meses e o anúncio foi feito nesta terça-feira (31), dia em que eles retornariam. Com os cortes, os operários decidiram paralisar as atividades. O sindicato dos Metalúrgicos da região informou que será realizada uma assembleia geral no próximo dia 7. Segundo Folha, a Ford informou que os acordos trabalhistas referentes a estas rescisões já foram concluídos. A fabricante de pneus Pirelli também declarou nesta quarta que há a possibilidade de fazer um layoff por um período de cinco meses, que deve atingir 1,5 mil funcionários das quatro unidades da empresa: Feira de Santana, na Bahia; Santo André e Campinas, em São Paulo, e Gravataí, no Rio Grande do Sul. Se ocorrer, a suspensão, que ainda está em fase de negociação com o sindicato, deverá ser realizada a partir do final de abril. De acordo com Folha, a Pirelli afirma que a medida visa “adequar o nível de produção à demanda atual e futura do mercado. A Construtora Queiroz Galvão também fez demissões nesta quarta e pode paralisar as obras do Complexo Esportivo de Deodoro, no Rio de Janeiro, que será um dos principais locais onde ocorrerão as competições dos Jogos Olímpicos. Foram 70 funcionários desligados de suas funções e 500 em aviso prévio, informa Folha. O canteiro de obras do centro esportivo tem mil trabalhadores ao todo.

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