Procurador-geral do Estado foi o mais votado em lista tríplice, diz associação

A Associação dos Procuradores do Estado da Bahia (Apeb), em nota enviada ao Bahia Notícias, esclarecer que a escolha do procurador Paulo Moreno para o cargo de procurador Geral do Estado, feita pelo governador Rui Costa, “foi resultado de um processo eleitoral liderado pela Apeb para formação de lista tríplice, cujos nomes foram escolhidos livremente pelos procuradores, em pleito concorrido”. Na última segunda-feira (5), o deputado estadual Carlos Gaban (DEM) declarou que o procurador estaria irregular no cargo. O presidente da Apeb, procurador Marcos Sampaio, afirma que a classe está satisfeita com a escolha do governador, por “ter acatado o nome mais votado da lista tríplice e pela aprovação do seu nome pela Assembleia Legislativa”. A votação aconteceu na noite da segunda-feira, e o nome de Moreno foi aprovado por 42 votos favoraveis, com dois contra. De acordo com Sampaio, a eleição é importante para tentar institucionalizar um método democrático de seleção para a investidura no cargo de procurador Geral, e que essa prática vem sendo acatada pelos últimos governadores eleitos do estado, apesar da formação de lista tríplice para escolha do procurador Geral não constar na Constituição da Bahia como obrigatória. Em outros estados, a formação da lista tríplice já é regulamentada. Marcos Sampaio diz que a entidade, junto com a Associação Nacional dos Procuradores de Estado (Anape), luta pela inserção desse mecanismo na  Constituição baiana, e que a Bahia já está elaborando propostas de emenda constitucional (PEC). O sistema é o mesmo que escolhe o procurador Geral de Justiça. Na eleição realizada pela classe, Paulo Moreno foi o mais votado, seguido de Cláudia Moura e Jamil Cabús.

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