Moradores de imóveis do programa Minha Casa Minha Vida, construídos com recursos do governo federal, relataram problemas com tráfico, atuação de milícias, venda ilegal de apartamentos e até homicídios em pelo menos 16 estados do país, de acordo com informações do jornal Estado de S. Paulo. A venda de drogas é a ocorrência mais frequente: das 108 denúncias enviadas desde abril aos Ministérios da Justiça e das Cidades, 70% envolvem a presença de traficantes, que chegam a expulsar, agredir e até matar moradores. A Bahia ficou na liderança das denúncias, com 24 relatos. Só de um condomínio de Salvador, o Residencial Pirajá, com 340 apartamentos, partiram sete, relacionados principalmente ao tráfico. O conjunto residencial foi inaugurado na capital baiana em 9 de março de 2012, com a presença do então governador Jaques Wagner (PT). Minas Gerais e Rio de Janeiro ficaram empatados com 18 denúncias e São Paulo recebeu 10. A lista foi obtida pelo jornal com o Ministério da Justiça, por meio da Lei de Acesso à Informação. As denúncias foram recebidas pelo grupo executivo criado em abril com o objetivo de “desenvolver ações integradas com órgãos de segurança sobre condutas ilícitas no âmbito de programas habitacionais instituídos pela União”. O Ministério das Cidades informou que entre 1,5% e 2% do investimento feito na construção de um condomínio é repassado às prefeituras para oficinas e a criação de estratégias de desenvolvimento e acompanhamento das famílias - incluindo a capacitação de síndicos.
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