Mário Negromonte e Luiz Argôlo eram 'assíduos' em escritório de Youssef, diz revista
Uma matéria da Veja publicada neste sábado (13) aponta o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte e o deputado Luiz Argôlo (SD-BA) como frequentadores "assíduos" do escritório do doleiro Albero Youssef, apontado como chefe de um esquema bilionário de corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com o texto, Negromonte estaria na folha de pagamentos do esquema da Petrobras e pagava parte do salário do irmão, Adarico – acusado de transportar valores ilegais para o grupo. O hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios receberia mesadas quinzenais de R$ 150 mil, entregues por Rafael ângulo - o distribuidor da propina – em seu apartamento funcional da Câmara dos Deputados. Segundo a Veja, Negromonte nega conhecer Ângulo e, ao ser questionado sobre eventuais visitas, sugeriu que "dividia o apartamento com outro deputado". Luiz Argôlo também teria recebido grandes quantias enquanto participou do esquema. A publicação aponta que o parlamentar comparecia semanalmente ao escritório de Youssef e chegava a levar R$ 600 mil por vez. Além disso, Argôlo também recebia visitas de Ângulo em seu apartamento, onde o dinheiro ficaria escondido embaixo da cama. As informações constam em uma matéria que trata sobre o recebimento de propinas do esquema em domicílio, o que não se restringe aos políticos baianos. O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e a então governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), também são citados. Como "homem das boas notícias", Rafael Ângulo teria levado pagamentos a capitais como Brasília, Recife e Maceió, além de países como Peru e Panamá, com as notas fixadas no próprio corpo com fita adesiva e filme plástico.
(Informações Bahia noticias)
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