México vive clima de ebulição


O México vive um clima de ebulição desde setembro, quando 43 estudantes sumiram depois de serem presos durante uma marcha para pedir mais recursos para educação. O prefeito da cidade de Iguala, que agora está preso, não queria que a manifestação atrapalhasse uma solenidade promovida pela primeira-dama. 


Uma investigação federal mostrou que policiais entregaram os jovens para traficantes, que disseram ter matado os estudantes, queimados os corpos e jogado os restos mortais em um rio e em um lixão. 



Diariamente, parentes das vítimas protestam pedindo provas do crime. A desconfiança aumentou nesta quarta-feira depois que peritos independentes argentinos analisaram a maior parte dos restos mortais e exames de DNA mostraram que eles não são dos jovens. Muitos querem a saída do presidente Henrique Peña Nieto, eleito há dois anos com a promessa de combater a violência do crime organizado, que já matou cerca de cem mil pessoas desde 2007.


Alimentando ainda mais a crise, o presidente mexicano viajou para participar de um encontro comercial na China e uma denúncia revelou que a mulher de Peña Nieto tem uma mansão avaliada em US$ 7 milhões em nome de uma empreiteira que tem vários negócios com o governo do marido.


No Vaticano, o Papa Francisco se solidarizou com parentes dos desaparecidos e foi claro ao dizer que se trata de um caso de assassinato.
Da Redação com Jornal da Band noticias@band.com.br

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